Inútil paisagem
Mas p’ra que?
P’ra que tanto céu?
P’ra que tanto mar?
P’ra que?
De que serve esta onda que quebra
e o vento da tarde?
De que serve a tarde, inútil paisagem?
Pode ser que não venhas mais,
que não voltes nunca.
De que servem as flores que nascem
pelos caminhos, se o meu caminho
sozinho é nada?
De que servem as flores que nascem
pelos caminhos, se o meu caminho
sozinho é nada?
É nada
É nada
Elis & Tom.-1974
P’ra que tanto céu?
P’ra que tanto mar?
P’ra que?
De que serve esta onda que quebra
e o vento da tarde?
De que serve a tarde, inútil paisagem?
Pode ser que não venhas mais,
que não voltes nunca.
De que servem as flores que nascem
pelos caminhos, se o meu caminho
sozinho é nada?
De que servem as flores que nascem
pelos caminhos, se o meu caminho
sozinho é nada?
É nada
É nada
Elis & Tom.-1974
Etiquetas: poesía
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